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LGPD no Setor Imobiliário: riscos, exemplos práticos e como se adequar

  • Foto do escritor: Marina Bendit
    Marina Bendit
  • 24 de jun.
  • 2 min de leitura

O setor imobiliário lida diariamente com uma enorme quantidade de dados pessoais. Desde o primeiro contato com o cliente até o encerramento do contrato, diferentes informações circulam entre diversas empresas, profissionais e sistemas. Por isso, a proteção de dados pessoais tornou-se um tema essencial para imobiliárias, corretores, administradoras, construtoras e incorporadoras.


Mas afinal, quais são os riscos e como a LGPD se aplica nesse contexto?


Dados pessoais em todas as etapas do setor imobiliário


Ao longo da jornada do cliente, diferentes tipos de dados são coletados e compartilhados:


· Visitas a stands e plantões de vendas: formulários com nome, telefone, e-mail, interesses de compra, além de imagens captadas por câmeras de segurança.

· Análise de crédito e financiamento: coleta de documentos pessoais, comprovantes de renda, histórico bancário, imposto de renda, dados de dependentes e cônjuges.

· Contratos de compra, venda ou locação: documentos de identidade, estado civil, informações patrimoniais, dados de fiadores, procurações e escrituras.

· Gestão de locação e condomínios: cadastro de moradores, veículos, contatos de emergência, dados bancários e boletos de pagamento.


Comunicação constante com múltiplos agentes


Além do tratamento interno, o setor envolve uma rede ampla de terceiros e parceiros envolvidos, como: corretores autônomos, administradoras, Cartórios, bancos e seguradoras, empresas de análise de crédito, advogados e despachantes.


Muitas vezes, esses dados circulam por e-mail, aplicativos de mensagens e plataformas diversas, aumentando a exposição a riscos.


A cada compartilhamento surgem novos pontos de atenção:


· Qual a necessidade de cada dado coletado?

· Qual a finalidade do tratamento?

· Existem controles de segurança da informação suficientes?

· Há clareza nas responsabilidades contratuais entre as partes?


Dados que exigem atenção especial


Em algumas situações, são tratados ainda dados que demandam cuidados adicionais:

· Informações de saúde (dados considerados sensíveis pela LGPD);

· Pesquisas e certidões de antecedentes (dados com potencial discriminatório);

· Dados de menores de idade (de dependentes ou herdeiros, por exemplo).


Como estruturar a governança de dados no setor imobiliário


Para atender à LGPD e reduzir riscos, o setor imobiliário deve estruturar um programa sólido de governança em privacidade, incluindo:


· Mapeamento de fluxos e atividades de tratamento de dados (RoPA)

· Políticas e procedimentos internos formalizados

· Revisão e formalização de contratos com terceiros

· Definição de bases legais adequadas (consentimento, execução de contrato, obrigação legal, entre outras)

· Controles de acesso e segurança da informação

· Programas de treinamento e conscientização de equipes

· Canais de atendimento aos titulares de dados


Benefícios de uma boa governança de dados


Mais do que atender à legislação, um programa estruturado traz vantagens concretas:

· Redução de riscos e prevenção de incidentes

· Fortalecimento da reputação e confiança dos clientes

· Melhoria da organização interna e eficiência operacional

· Vantagem competitiva em um mercado cada vez mais exigente


Na prodpo, apoiamos empresas do setor imobiliário na implementação prática de programas de governança em privacidade, com tecnologia e metodologia especializada, tornando o processo organizado e seguro.


Sua imobiliária já tem um programa estruturado de proteção de dados?

Comece agora a organizar seus processos e proteger as informações com responsabilidade e segurança.

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